Brancas, suaves mãos de irmã Que são mais doces que as das rainhas, Hão de pousar em tuas mãos, as minhas Numa carícia transcendente e vã. E a tua boca a divinal manhã Que diz as frases com que me acarinhas, Há de pousar nas dolorosas linhas Da minha boca purpurina e sã. Meus olhos hão de olhar teus olhos tristes; Só eles te dirão que tu existes Dentro de mim num riso d’alvorada! E nunca se amará ninguém melhor; Tu calando de mim o teu amor, Sem que eu nunca do meu te diga nada!...
"Sem palavras" é um poema de Florbela Espanca que expressa a intensidade do amor através de imagens delicadas e sensíveis. As mãos, os olhos e as palavras são elementos que se entrelaçam para transmitir a profunda conexão entre os amantes. A poesia de Esp
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Enfia, a agulha,
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VI - O ritmo antigo que há em pés descalços, [1]
há 1 ano
O ritmo antigo que há em pés descalços,
Esse ritmo das ninfas repetido,
Quando sob o arvoredo
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Vós na alva praia relembrai...
SAUDAÇÃO A W. WHITMAN [c]
há 1 ano
SAUDAÇÂO A W. WHITMAN
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Para cantar-te como tu quererias que te cantassem,
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...
Concentra-te, e serás sereno e forte;
há 1 ano
Concentra-te, e serás sereno e forte;
Mas concentra-te fora de ti mesmo.
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Tud...