Como um vento na floresta, Minha emoção não tem fim. Nada sou, nada me resta. Não sei quem sou para mim.
E como entre os arvoredos Há grandes sons de folhagem, Também agito segredos No fundo da minha imagem.
E o grande ruído do vento Que as folhas cobrem de som Despe-me do pensamento: Sou ninguém, temo ser bom.
30/09/1930