Aquela falsa e triste semelhança Entre quem julgo ser e quem eu sou. Sou a máscara que volve a ser criança, Mas reconheço, adulto, aonde estou,
Isto não é o Carnaval, nem eu. Tenho vontade de dormir, e ando. O que passa, ondeando, em torno meu, Passa (...)
Dormir, despir-me deste mundo ultraje, Como quem despe um dominó roubado. Despir a alma postiça como a um traje.
Tenho náusea carnal do meu destino. Quase me cansa me cansar. E vou, Anónimo, (...) menino, Por meu ser fora à busca de quem sou.