Há tanto tempo que não sou capaz De escrever um poema extenso! Há anos... Perdi a virtude do desenvolvimento rítmico Em que a ideia e a forma, Numa unidade de corpo com alma, Unanimemente se moviam... Perdi tudo que me fazia consciente De uma certeza qualquer no meu ser... Hoje o que me resta? O sol que está sem que eu o chamasse... O dia que me não custou esforço... Uma brisa, com a festa de uma brisa Que me dão uma consciência do ar... E o egoísmo doméstico de não querer mais nada Mas, ah!, minha <i>Ode Triunfal</i> , O teu movimento rectilíneo! Ah, minha <i>Ode Marítima</i> A tua estrutura geral em estrofe antiestrofe e epodo! E os meus planos, então, os meus planos — Esses é que eram as grandes odes. E aquela a <i> </i> última a suprema a impossível!