II Deixo, deuses, atrás a dama antiga (Com uma letra diferente fixo O absurdo, e rio, porque sofro). Digo: Deixo atrás quem amei, como um prefixo...
Outrora eu, que era anónimo e prolixo (Dois adjectivos que de há muito sigo) Amei por ter um coração amigo. Amo hoje o que amo só porque o persigo.
Dêem-me vinho que um Horácio cante! Quero esquecer o que de meu é meu... Quero, sem que me mexa, ir indo adiante.
Estou no Estoril e olho para o céu... Ah que ainda é certo aquele azul ovante Que esplendeu astros sobre o mar egeu.