A Raul Pompéia
Tantos triunfos te contando os dias, Iam-te os dias descontando e os anos, Quando bramavas, quando combatias Contra os bárbaros, contra os desumanos;
Quando a alma brava e procelosa abrias Invergável ao pulso dos tiranos, E ígnea, como os desertos africanos Dilacerados pelas ventanias...
Contra o inimigo atroz rompeste em guerra, Grilhões a rebentar por toda a parte, Por toda a parte a escancarar masmorras.
Morreste!... Embalde, Escravidão! Por terra Rolou... Morreu por não poder matar-te! Também não tarda muito que tu morras!