XXXII
Como quisesse livre ser, deixando As paragens natais, espaço em fora, A ave, ao bafejo tépido da aurora, Abriu as asas e partiu cantando.
Estranhos climas, longes céus, cortando Nuvens e nuvens, percorreu: e, agora Que morre o sol, suspende o vôo, e chora, E chora, a vida antiga recordando ...
E logo, o olhar volvendo compungido Atrás, volta saudosa do carinho, Do calor da primeira habitação...
Assim por largo tempo andei perdido: — Ali! que alegria ver de novo o ninho, Ver-te, e beijar-te a pequenina mão!