Ah, abram-me outra realidade! Quero ter, como Blake, a contiguidade dos anjos E ter visões por almoço. Quero encontrar as fadas na rua! Quero desimaginar-me deste mundo feito com garras, Desta civilização feita com pregos. Quero viver como uma bandeira à brisa, Símbolo de qualquer coisa no alto de uma coisa qualquer!
Depois encerrem-me onde queiram. Meu coração verdadeiro continuará velando Pano brasonado a esfinges, No alto do mastro das visões Aos quatro ventos do Mistério. O Norte — o que todos querem O Sul — o que todos desejam O Este — de onde tudo vem O Oeste — aonde tudo finda — Os quatro ventos do místico ar da civilização — Os quatro modos de não ter razão, e de entender o mundo