II
Dói viver, nada sou que valha ser. Tardo-me porque penso e tudo rui. Tento saber, porque tentar é ser. Longe de isto ser tudo, tudo flui.
Mágoa que, indiferente, faz viver. Névoa que, diferente, em tudo influi. O exílio nada do que foi sequer Ilude, fixa, dá, faz ou possui.
Assim, nocturna, a áreas indecisas, O prelúdio perdido traz à mente O que das ilhas mortas foi só brisas,
E o que a memória análoga dedica Ao sonho, e onde, lua na corrente, Não passa o sonho e a água inútil fica.