Raiava, ao longe, em fogo a lua nova, Lembras-te?... apenas reluzia a medo, Na escuridão crepuscular da alcova O diamante que ardia-te no dedo...
Nesse ambiente tépido, enervante, Os meus desejos quentes, irritados, Circulavam-te a carne palpitante, Como um bando de lobos esfaimados...
Como que estava sobre nós suspensa A pomba da volúpia; a treva densa Do teu olhar tinha tamanho brilho!
E os teus seios que as roupas comprimiam, Tanto sob elas, túmidos, batiam, Que estalavam-te o flácido espartilho!